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terça-feira, 26 de janeiro de 2010
hibiscus sabdariffa em foco!!
O hibiscus ou hibiscocomo é popularmente conhecido é um arbusto semi lenhoso, com folhas verdes e vermelhas, e as flores podem ser rosas arroxeadas, amarelas pálidas ou vermelho intenso, os cálices que são usados para o chá são vermelhos e tem cerca de 2 cm de comprimento recobrindo as sementes da planta. É importante salientar que o hibisco que serve para fazer o chá de emagrecimento é o hibiscus sabdariffa, não é o hibisco comum nos jardins, conhecido comohibisco da china. O hibiscus tem poderes medicinais importantes e comprovados cientificamente, entre eles de auxiliar no emagrecimento, de acelerar o metabolismo, inibir o surgimento da diabetes tipo 2, diminuir o colesterol, os níveis de glicose e de lipídio no sangue, combate os temidos radicais livres, sendo também uma substancia diurética, calmante e laxante, comprovando assim os grandes benefícios que tem para a saúde, que superam os benefícios do chá verde, uma vez que não possui cafeína em sua composição.
Por ser rica em flavonóides, o hibiscus atua como poderoso antioxidante, auxiliando no combate aos radicais livres, protegendo o coração de doenças e a pele do envelhecimento.
A flor do extrato da planta é rica em flavonóides e corantes, que incluem antocianinas e catequinas. A planta também é rica em ácido ascórbico e polissacarídeos. As propriedades nutracêuticas da planta têm sido exploradas principalmente na forma de bebidas, mais comumente em infusão de chás.
As informações acima citadas podem ser comprovadas em pesquisas já realizadas na Índia, verificando sua influência de forma benéfica ao se tratar da diminuição da gordura circulante do plasma e do fígado, supostamente devido a sua propriedade de seqüestrar radicais livres e à presença de antioxidantes naturais na planta.
Segundo estudo brasileiro realizado em Porto Alegre sobre plantas medicinais, o Hibiscus sabdariffa aparece no topo das ervas utilizadas pela população para emagrecer. Pesquisas vêm sendo realizadas para verificar os possíveis efeitos da planta e suas relações com a perda de peso.
A atividade antioxidante e a quantidade total de compostos fenólicos variam consideravelmente entre as ervas. O Hibiscus sabdariffa foi classificado com alto índice de antioxidantes, segundo estudo investigando extratos herbais.
Atualmente, existe um grande número de plantas medicinais cujo potencial terapêutico tem sido estudado em uma variedade de modelos animais, e cujo mecanismo de ação tem sido investigado. O Hibiscus sabdariffa é originário da Ásia e da África, já sendo introduzido no Brasil como alimento funcional. A bebida pode ser consumida na forma de chá quente, frio ou gelado. No entanto os mecanismos exatos ainda precisam ser elucidados, bem como são necessários estudos dos componentes ativos isolados da planta.
Como fazer o chá
O chá deve ser preparado somente com os cálices do hibiscus, e deve ser misturado na proporção de 1 colher de cálices para um litro de água, coloque os cálices para ferver por alguns minutos em um litro de água e depois deixe em infusão até ficar morno, coe e pode usar durante o dia quente ou frio. O ideal é que se tome até 4 xícaras de chá de hibiscus por dia para se aproveitar integralmente suas propriedades e ajudar no emagrecimento. Para melhorar o sabor do chá de cálices de hibiscus, vale acrescentar algumas rodelas de maças, canela ou cravo da índia.
Atenção especial deve-se ter ao tipo da planta a ser utilizada. O Hibiscus usado no chá é o Hibiscus sabdariffa. Ele é diferente da flor ornamental Hibiscus rosa-sinensis, muito comum nos jardins.
O que é colesterol?
colesterol trata-se de um lipídio (ou seja, gordura) esteróide e é encontrado tanto em nossos tecidos celulares como em nossa corrente sangüínea. Ele possui importante papel na composição das membranas celulares, bem como é um reagente necessário no processo de síntese de hormônios como cortisol, aldosterona, testosterona, progesterona, estradiol, etc. bem como no processo de absorção de vitamina D.
Ao contrário do que muitos pensam, a maior parte do colesterol presente em nosso corpo não provém de nossa dieta, mas da intervenção do nosso próprio corpo, que fabrica (no fígado) o colesterol em proporções determinadas de acordo com o nível de absorção por meio da dieta, em outras palavras, quanto menos consumimos colesterol, mais o nosso corpo se encarrega de fabricá-lo.
Níveis elevados de colesterol estão associados com aterosclerose e doenças coronarianas. As recomendações dietéticas habituais são para uma ingestão diária de colesterol inferior a 300 mg, quantidade que representa cerca de 50% da quantidade ingerida pelos norte-americanos.
Há basicamente dois tipos de colesterol: o LDL (lipoproteína de baixa densidade) e o HDL (lipoproteína de alta densidade).
O LDL é conhecido como colesterol ruim, pois está associado à formação placas (ateromas) nos vasos sangüíneos, onde o cálcio pode ir sendo depositado, o que poderá causar a interrupção a corrente sangüínea naquela região (o que é conhecido como aterosclerose). Desta forma, o LDL está ligado direta ou indiretamente à formação de várias cardiopatias.
Já o HDL, conhecido como colesterol bom, está associado à remoção dos ateromas formados pelo LDL, bem como ajuda na manutenção do LDL a fim de que este se conserve nas menores taxas possíveis.
Observação: Alguns estudos mais recentes apontam que o aumento do HDL no organismo, mesmo auxiliando na redução do LDL, não se mostrou eficaz na redução de problemas cardíacos.
Os níveis de colesterol
De acordo com a Sociedade Brasileira de Cardiologia, os níveis ideais de colesterol no sangue devem ser:
· Colesterol Total - abaixo de 200mg/dL de sangue;
· Bom Colesterol (HDL) - acima de 35mg/dL de sangue;
· Mau Colesterol (LDL)-abaixo de 130mg/dL de sangue.
Causas do aumento do colesterol
Tendências genéticas ou hereditárias;
Obesidade e atividades físicas reduzidas (entretanto, isso não quer dizer que pessoas magras não possam apresentar altos índices de colesterol!);
Problemas com a dieta alimentar.
Conseqüências do aumento do colesterol (Hipercolesterolemia)
Angina de peito (forte dor no peito, geralmente provocada por obstrução das artérias);
Aterosclerose (”endurecimento” e obstrução das artérias devido à formação de placa);
Ataques cadíacos diversos;
Acidente vascular cerebral (perda súbita da função cerebral provocada por bloqueio ou ruptura de algum vaso sangüíneo que transporta o sangue para o cérebro.
Conseqüências da deficiência de colesterol (Hipocolesterolemia)
Infelizmente, os estudos sobre as causas ou conseqüências da hipocolesterolemia ainda são muito limitadas. Alguns estudos apontam relação com depressão, câncer e hemorragia cerebral, mas não se sabe ainda se a hipocolesterolemia é a causa destas ou se é fenômeno que pode ocorrer concomitantemente com estes.
Alimentos Ricos em Colesterol
As principais fontes de onde absorvemos o colesterol são de origem animal, entretanto isso não impede que uma dieta vegetariana possua uma quantidade reduzida de colesterol.
O ovo é conhecido por ser um alimento rico em colesterol, mas ao contrário do que muitos imaginam, nosso corpo não consegue absorver todo o colesterol presente nesse alimento, sendo assim, este alimento não representa tantos riscos quanto se presumia (mesmo assim deve-se controlar o seu consumo, limitando-o, por exemplo, a não mais que quatro ovos por semana).
Dicas para ter uma vida saudável (e com menos problemas com índices elevados de colesterol…)
Tenha uma dieta rica em fibras;
Controle a digestão de carnes vermelhas (já que elas são excelentes fontes de colesterol);
Mantenha uma vida ativa e saudável, com a prática de exercícios aeróbicos;
Mantenha seu peso dentro da faixa ideal (para isto, você pode certificar-se por meio de nossa calculadora de IMC);
Faça exames de rotina e visite periodicamente seu médico a fim de saber melhor como anda sua saúde, bem como tirar possíveis dúvidas.
Procure sempre seu nutricionista e cardiologista. (fisionutpaula@bol.com.br)
Você sabe quantas Kcal está comendo?
É verdade que comer é um dos grandes prazeres da população mundial nos dias de hoje visto que o numero estatistico de obesos vem crescendo em carater global.
Mas você sabe de verdade quantas calorias está ingerindo ao morder um pão francês?
Você sabe fazer escolhas certas sobre a alimentação?
Vamos ver o pq a gente, as vezes, engorda e nem imagina de onde vem o peso.
Os valores calórios estão em um valor mediano visto que o numero de Kcal varia de acordo com o fabricante do produto.
BEBIDAS E REFRIGERANTES
Coca-cola - 350ml = 137 Kcal
Coca-cola light - 350ml = 2 Kcal
H2O ou Aquarius fresh - 350ml = 0 Kcal
Água de coco - 240ml = 62 Kcal
Água mineral - 240ml = 0 Kcal
Café com adoçante - 50ml = 3 a 5 Kcal
Café com Açúcar - 50ml = 40 Kcal
(o mesmo valor de aplica aos chás)
EMBUTIDOS
Presunto - 1 fatia = 22 Kcal
Blanquet de peru - 1 fatia = 13 Kcal
Mortadela - 1 fatia = 41 Kcal
Salame - 5 fatias pequenas = 74
MASSAS, BISCOITOS E PÃES
Biscoito água e sal ou cream cracker - 4 unidade = 140 Kcal
Pão francês - 1 Unidade - 150 Kcal
Bisnaguinha - 4 unidade = 180 Kcal
Pão de queijo - 4 unidades = 278 Kcal
Pão francês com miolo = 150 Kcal
Pão de forma integral light - 2 fatias = 110 Kcal
Pão de hamburger - 1 unidade = 278 Kcal
Pão de hot-dog - 1 unidade = 285 Kcal
Lasanha - 100g - 139 Kcal
Macarrão ao sugo - 160g = 164 Kcal
Empadão de frango - 100g = 358 Kcal
Arroz - 4 colheres de sopa = 150 Kcal
Purê de batata - 100 g = 110 Kcal
Batata cozida - 80g = 68 Kcal
Batata frita - 10 palitos = 274 Kcal
Pizza quatro queijos -uma fatia = 370 Kcal
Pizza calabreza -uma fatia = 345 Kcal
Pizza escarola - uma fatia = 264 Kcal
Pizza muzzarela - uma fatia = 289 Kcal
CARNES
Bife a cavalo - um = 196 Kcal
Bife à milanesa - um = 580 Kcal
Bife à parmegiana - um = 700 Kcal
Bife frito - um = 330 Kcal
Camarão - quatro unid médias = 82 Kcal
Ovo inteiro cozido - uma = 74 Kcal
Ovo frito uma - 60g = 108
Peixe à milanesa - um filé médio = 305 Kcal
Peixe cozido - uma posta média = 196 Kcal
Peixe ensopado - um filé médio =156 Kcal
Peixe frito - um filé médio = 436 Kcal
SALGADINHOS DE FESTA
COXINHA - 1 média = 221 Kcal
Empadão - 1 médio = 256 Kcal
Enrroladinho de salsicha - 1 média = 80 Kcal
Esfirra - 1 unidade = 150 Kcal
Quibe frito - 1 médio = 180 Kcal
Quibe assado - 1 grande = 197 Kcal
LEITE E IOGURTE
Leite integral - 200 ml = 120 Kcal
Leite desnatado - 200 ml = 65 Kcal
Iogurte comum - 200 ml = 200 Kcal
Iogurte light - 200 ml = 60 Kcal
Iogurte natural - 100 ml = 138 Kcal
Iogurte natural desnatado - 100 ml = 70 Kcal
Informações para nivel de curiosidade podendo haver variações em valores, para melhores informações e consulta, procure um nutricionista (fisionutpaula@bol.com.br)
Flavonoides e Antocianinas na Saúde.
Flavonóides são pigmentos amarelos muito comuns nos vegetais; facilmente encontradas nas plantas; mais de 4.200 já foram identificados em plantas vasculares e variam quanto ao tipo e quanto à quantidade.
Os compostos fenólicos podem ser divididos em dois grupos:
-os flavonóides
-os não flavonóides
Os 2 estão presentes em frutas e vegetais.
Suas propriedades biológicas estão relacionadas com a atividade antioxidante, por sua
vez, depende de sua estrutura química, podendo ser determinada pela ação da molécula que faz a inativação do radical livre, reatividade com outros antioxidantes e potencial de quelação de metais.
Os flavonóides
Os flavonóides são estruturas polifenólicas de baixo peso molecular encontradas naturalmente nas plantas. São os responsáveis pelo aspecto colorido das folhas e flores, podendo estar presentes em outras partes das plantas. Segundo Beecher (2003) já foram identificados mais de 8000 componentes da família dos flavonóides. Esse grande número de compostos surge da ampla variação de combinações de grupos metil e hidroxil como substituintes na estrutura química básica dos flavonóides.
Os flavonóides têm uma estrutura química constituída de dois anéis aromáticos que são ligados por uma cadeia de três átomos de carbono. Podem ser divididos em classes baseado na sua estrutura molecular (compostos fenólicos). A estrutura básica dos flavonóides consiste de 15 carbonos distribuídos em dois anéis aromáticos, A e B interligados via carbono heterocíclico do pirano.
Conforme o estado de oxidação cad cadeia quimica, têm-se diferentes classes de flavonóides:
-antocianinas,
-flavonóis,
-flavonas,
-isoflavonas,
-flavononas,
-flavonas.
Os polifenóis são bons doadores de hidrogênio e essa capacidade antioxidante é dependente do número e da posição dos grupamentos hidroxilas e sua conjugação.
As antocianinas também possuem uma estrutura química adequada para a ação antioxidante, sendo capaz de doar elétrons ou átomos de hidrogênio para radicais livres. Uma ótima atividade antioxidante está relacionada com a presença de grupos hidroxilas na posição 3 e 4 do anel B, os quais conferem uma elevada estabilidade ao radical formado. Os grupos hidroxilas livres na posição 3 do anel C e 5 do anel
A, junto com o grupo carbonila na posição 4 são doadores de elétrons. Além disso, a presença de açúcares na molécula reduz a atividade oxidante.
Flavonoides no vinho.
Muitas pesquisas têm sido focadas nesses fitoquímicos, os quais estão presentes na casca de uvas escuras e conseqüentemente no vinho tinto. A presença de polifenol em vinho é mais abundante em vinhos tintos (1000 - 4000 mg/l) do que em vinhos brancos (200 - 300 mg/l). Os componentes presentes no vinho tinto são conhecidos
como potentes antioxidantes e têm sido identificados por apresentarem uma gama de efeitos bioquímicos e farmacológicos, efeitos estes que incluem propriedades anticarcinogênicas, antinflamatórias e antimicrobianas. Também são ativos em graus variáveis contra os radicais livres, que atuam prevenindo a oxidação da LDL (colesterol ruim), os quais por sua vez podem estar associados à prevenção
de doenças cardiovasculares, prevenção e progressão do câncer,envelhecimento e outras.
Antocianinas
As antocianinas são componentes do grupo dos flavonóides e estão amplamente distribuídos na natureza. Constituem uma fração não energética da dieta do ser humano e estão relacionadas com importantes atividades biológicas. Seus efeitos benéficos em relação à nutrição e saúde estão relacionados às suas propriedades antioxidantes, pois são carreadores diretos de radicais livres e desta forma desempenham um papel importante na prevenção de doenças cardiovasculares, modulação da inflamação, inibição da agregação plaquetária, prevenção do câncer e de sua progressão.
Pertencem ao grupo dos flavonóides. São os componentes de muitas frutas vermelhas
e hortaliças escuras, apresentando grande concentração nas cascas de uvas escuras e Representam um significante papel na prevenção ou retardam o aparecimento de várias doenças por suas propriedades antioxidantes.
Células e tecidos do organismo humano estão continuamente sofrendo agressões causadas pelos radicais livres e espécies reativas do oxigênio, os quais são produzidos durante o metabolismo normal do oxigênio ou são induzidos por danos externos.
A deficiência natural de elétrons das antocianinas faz esses compostos serem particularmente reativos, apresentando também uma grande sensibilidade a mudanças de pH e temperatura. Os polifenóis são doadores efetivos de hidrogênio.
As antocianinas são incluídas na lista dos compostos naturais capazes de agir como potentes antioxidantes. Seu potencial antioxidante é regulado por suas diferenças na estrutura química. Variando a posição e os tipos de grupos químicos nos anéis aromáticos das antocianinas, a capacidade de aceitar eletrons desemparelhados de moléculas de radicais também varia. Seu potencial antioxidante também é dependente do
número e da posição dos grupos hidroxilas e sua conjugação, assim como da presença de elétrons doadores no anel da estrutura, devido à capacidade que o grupo aromático possui de suportar o desaparecimento de elétrons.
Radicais livres podem atrair muitos mediadores inflamatórios, contribuindo para uma resposta inflamatória generalizada e dano tissular. Para protegê-los dessas
espécies reativas de oxigênio, o ser humano tem desenvolvido muitos mecanismos efetivos. O mecanismo da defesa antioxidante do corpo inclui enzimas como a uperóxido dismutase, catalase e a glutationa peroxidase, mas também fatores não enzimáticos como a glutationa, ácidos ascórbico e o alfa tocoferol. O aumento na produção de espécies reativas de oxigênio durante o dano celular resulta em consumo e depleção de componentes carreadores endógenos.
As antocianinas podem desempenhar um efeito aditivo a esses componentes carreadores
endógenos e também interferir em sistemas produtores diferentes de radicais livres (carreadores de radicais e óxido nítrico), aumentando a função dos antioxidantes endógeno.
Por outro lado, os flavonóides com um maior número de grupos hidroxila têm maior atividade antioxidante. Isso foi comprovado para as antocianinas com grupos hidroxilas nas posições 4, 5 e 6, que apresentaram atividade antioxidante
de 1,50; 1,85 e 2,45 como pelargonidina, cianidina e delfinidina, respectivamente. Assim como a eficácia dos flavonóides está relacionada com o grau de hidroxilação, também diminui com a substituição por açúcares, apresentando os glicosídeos menor atividade antioxidante do que suas agliconas correspondentes.
Banerjee et al. (2005) avaliaram o poder antioxidante da casca de ameixa preta (Syzygium cumini). O extrato da casca desse fruto apresentou uma poderosa proteção contra radical hidroxil, a espécie reativa de oxigênio mais reativa. O extrato da casca de S. cumini também foi efetivo contra o radical superóxido, uma espécie tóxica
gerada por numerosas reações biológicas e fotoquímicas
Prevenção de doenças cardiovasculares
A ação antioxidante de polifenóis e antocianinas estão relacionadas com seu efeito protetor contra doenças cardiovasculares. Sesso et al. (1999) examinaram a relação entre consumo de chá e café com a incidência de infarto do miocárdio em 340
indivíduos, com a doença confirmada e 340 voluntários saudáveis.Os indivíduos que ingeriam mais de uma xícara de chá (237 ml) por dia apresentaram um risco 44% menor de desenvolver a doença, enquanto o consumo de café não foi significantemente
associado com a redução no risco cardiovascular.
Inflamação
Diversos flavonóides atuam induzindo ou inibindo enzimas como cicloxigenases, lipoxigenases, ligadas a processos inflamatórios e também enzimas do sistema das
citocromoxidases.
Inibição da agregação plaquetária
Vários estudos demonstram que os compostos polifenólicos inibem os processos de inflamação vascular que contribuem para o aparecimento de doenças cardiovasculares. Sugere-se que esses efeitos sejam mediados pelas alterações na síntese dos eicosanóides celulares. Esse estudo verificou os efeitos das proantocianinas
do cacau na alteração da síntese dos eicosanóides em humanos e em células vasculares aórticas in vitro. Após uma noite em jejum, dez indivíduos (quatro homens e seis mulheres) saudáveis ingeriram 37 gramas de um chocolate pobre em proantocianinas (0,09 mg/g) e após uma semana do primeiro teste ingeriram 37 gramas de um chocolate rico em proantocianinas (4 mg/g). Os resultados demonstraram que os indivíduos
que consumiram o chocolate rico em proantocianinas apresentaram um aumento de 32% nos níveis de prostaciclinas e uma diminuição de 29% nos níveis de leucotrienos. Além disso, as proantocianinas diminuíram em 58% a razão leucotrienoprostaciclina
das células in vitro e 52% das células in vivo. Isso indica que os alimentos que contêm quantidades significativas de flavonóides podem alterar favoravelmente a síntese de eicosanóides em humanos, fornecendo hipóteses plausíveis para o
mecanismo que diminui a agregação plaquetária
Prevenção do câncer e de sua progressão
A atuação dos flavonóides, em especial as antocianinas, nessas diversas fases pode estar relacionada à sua ação antioxidante, ao aumento da resposta imune ou ainda à
modulação da expressão do gene supressor tumoral. Entretanto, os estágios da carcinogênese em que os flavonóides podem agir ainda não estão estabelecidos.
As espécies reativas de oxigênio (EROs) são subprodutos do metabolismo aeróbio, sendo os principais o ânion superóxido, peróxido de hidrogênio, radical hidroxila e radical peróxido. O efeito deletério desses compostos é controlado por enzimas
endógenas (catalases, superóxido desmutases e glutationa peroxidase) e por antioxidantes dietéticos (ácido ascórbico, α-tocoferol, β-caroteno e isoflavonas). As EROs são necessárias para várias reações do organismo, tais como: fagocitose,
apoptose e reações de detoxificação promovida pelo sistema citocromo P-450. Por isso, mesmo com um complexo sistema de antioxidantes celulares, parece que eles removem somente o excesso de EROs, mantendo os níveis necessários para as funções
acima citadas. O equilíbrio entre EROs e antioxidantes é necessário para o funcionamento adequado das células. O excesso de antioxidantes pode, ao contrário do que se pensava, ser maléfico, uma vez que diminui os níveis de EROs, inibindo
a apoptose e suprimindo a ação de drogas utilizadas no tratamento do câncer, que agem induzindo a apoptose.
A mais conhecida atividade antioxidante dos flavonóides é a sua habilidade de desativar moléculas reativas de oxigênio singlete. Podem ainda proteger as membranas celulares da peroxidação lipídica garantindo, desta forma, a integridade e fluidez da
membrana, diminuindo a formação de peróxidos imunossupressores e impedindo alterações na sinalização intracelular e função celular. As antocianinas atuam ainda na apoptose celular e angiogênese. Parece, assim, que não há um único mecanismo. A
ação na angiogênese e na apoptose celular é interessante e pode explicar a ação antitumoral in vitro destas substâncias. Durante o seu desenvolvimento, as células tumorais produzem substâncias que irão estimular o desenvolvimento de vasos que por sua vez, servirão para alimentá-las. Substâncias que impedem esses processos, em suas diversas etapas, podem ser, portanto muito úteis para controlar a multiplicação da célula tumoral. Ainda, ajudam a restringir a formação de nitrosaminas e outros compostos nitrosos encontrados em alimentos. Ainda, tais agentes protegem as células dos efeitos maléficos das nitrosaminas e adicionam efeitos redutores na formação de compostos nitrosos do ácido ascórbico.
Morré e Morré (2006) avaliaram o efeito de uva e extrato de uva associado com chá verde descafeinado contendo 92% e polifenóis (dos quais 80% catequinas) no crescimento de células de carcinoma cervical humano em estudo experimental.
Observaram que a mistura de chá verde com extrato de uva foi significantemente mais eficiente no crescimento de células cancerígenas em ratos, quando comparados com os grupos controle e o que recebeu apenas a infusão de chá verde.
Procure seu nutricionista para uso correto da alimentação (fisionutpaula@bol.com.br)
Camellia sinensis - Chá verde.
O chá é proveniente das folhas da Camellia sinensis. Atualmente, cerca de 3 mil produtos levam o nome de chá mas, na verdade, podem ser considerados chás mesmo, somente aqueles que tenham em sua composição a planta Camellia sinensis. Ou seja, aqueles que nós chamamos de chá de hortelã, erva-cidreira e outros são, para sermos mais corretos, tisanas ou infusões.
A partir das folhas da Camellia sinensis é possível obter diferentes tipos de chá e, dependendo do tipo de tratamento a que são sujeitas, dividi-los nas seguintes categorias:
Verde - As folhas vão para a secagem após a colheita. Seu sabor é um tanto amargo. As folhas são apenas passadas pelo calor, imediatamente após colheita, evitando, assim, a fermentação. O chá Gyokuro (gotas de orvalho), do Japão, é considerado um dos melhores - suas folhas são cobertas com tela antes da colheita e, assim, preservam a clorofila e perdem tanino, ficando adocicadas.
Preto - As folhas sofrem um processo de fermentação que confere ao líquido um tom avermelhado escuro e um sabor intenso. As folhas são colocadas em tanques fechados até fermentarem. Depois elas são aquecidas e desidratadas.
Oolong - Sofre um processo de fermentação muito curto. Uma secagem rápida é feita logo após a colheita. Depois as folhas vão para um tanque, para fermentar, mas o processo é interrompido no início. O sabor é suave. Este chá é o menos comum no mundo ocidental.
Aromatizados - Qualquer chá, independentemente do tratamento pelo qual tenha passado, pode receber a adição de outras folhas, frutas secas ou flores, cujo sabor se mistura com o seu.
As mil e uma virtudes do chá verde
As virtudes medicinais do chá são de conhecimento milenar, especialmente seu efeito estimulante. Mas hoje, a ciência está comprovando suas propriedades terapêuticas e cosméticas. E isso está acontecendo com o chá verde (também conhecido como banchá), considerado atualmente um aliado da saúde por ser rico em flavonóides - substâncias antioxidantes que ajudam a neutralizar os radicais livres, responsáveis pelo envelhecimento celular precoce. Também está comprovado que o chá verde ajuda a diminuir as taxas de colesterol e ativa o sistema imunológico. A Sociedade Brasileira de Médicos Antroposóficos vai mais além e defende que consumir chá verde regularmente ajuda a prevenir alguns tipos de câncer, artrose, aterosclerose e outras doenças degenerativas. As virtudes do chá verde na prevenção do câncer vêm do fato de que ele é rico em bioflavonóides e catequinas, substâncias que bloqueiam as alterações celulares que dão origem aos tumores.
Além de conter manganês, potássio, ácido fólico e as vitaminas C, K, B1 e B2, ajuda a prevenir doenças cardíacas e circulatórias por conter boa dose de tanino: o consumo diário desse chá diminui as taxas do LDL (colesterol que faz mal à saúde) e fortalece as artérias e veias.
Mas as boas notícias não acabam aí: está comprovado que o chá verde acelera o metabolismo e ajuda a queimar gordura corporal. Um dos estudos foi realizado na Suíça com três grupos de pessoas que seguiram a mesma dieta. O resultado: o grupo que recebeu chá verde teve aumento de 4% na velocidade de combustão das calorias no organismo e de 5% na queima de calorias em relação aos outros dois grupos pesquisados. Um estudo publicado no American Journal of Clinical Nutrition, demonstrou que extrato de chá verde - que possui altas concentrações de antioxidantes como catequina, polifenóis e muitos outros compostos incluindo cafeína - pode aumentar a utilização de energia muito acima dos efeitos da cafeína pura.
Pesquisadores acreditam, ainda,que o hábito de beber chá em vez de café é um dos fatores responsáveis pelo menor índice de infarto em países do Oriente. E como se não bastasse, comprovou-se também que as substâncias presentes no chá verde ajudam a prevenir cáries, têm ação antiinflamatória e antigripal, ativam o sistema imunológico e regeneram a pele. Os princípios curativos e regeneradores da Camellia sinensis enriquecem os cosméticos que prometem recuperar o viço da pele e dos cabelos. Tanto que as indústrias de cosméticos incluem os extratos das folhas em fórmulas de produtos como cremes e loções. Substâncias presentes na Camellia sinensis também dissolvem gorduras e são eficazes no tratamento de celulite e gordura localizada.
E para e pele mais um benefício: por ser rica em tanino, substância com propriedades anti-séptica e adstringente, a planta é indicada também para limpar e equilibrar peles oleosas. Na edição de 3 de março de 2004 de uma determinada revista, publicou uma matéria anunciando a mais recente novidade que aumenta a lista de benefícios do chá verde. Ainda na área da dermatologia, a novidade é que o chá verde pode proteger contra os efeitos nocivos do sol. Segundo a revista, "o assunto foi um dos mais comentados do último congresso da Academia Americana de Dermatologia, por causa de um estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Nova Jersey". Eles descobriram que o chá, transformado em creme, melhora o sistema de defesa das células da pele contra os raios ultravioleta do tipo B, aqueles responsáveis pelo vermelho-pimentão. Ao reduzir a inflamação causada por essa radiação, o chá verde aumentaria a proteção contra o câncer de pele. A descoberta pode ser o ponto de partida para a produção de uma nova família de loções.
A planta, como ela é...
Planta perene, do tipo arbustiva, a Camellia sinensis pertecente a família das Teáceas (Theacea). Originária do sudeste asiático, a planta produz economicamente por mais de 50 anos. No Brasil o arbusto é cultivado principalmente na região do Vale do Ribeira, no Estado de São Paulo, onde é utilizado para fazer chá preto.
A propagação da planta se dá preferencialmente pela via vegetativa, ou seja, por meio de estacas. A estaca para reprodução deve possuir uma folha desenvolvida e sua respectiva gema auxiliar com 3 a 4 cm. A extremidade do ramo deve ser cortada em bisel, isto é, na diagonal.
As folhas mais jovens e os gomos da Camellia sinensis - parte da planta utilizada na produção do chá comercial - são cobertos por uma fina cobertura branca e sedosa, semelhante a uma penugem que, mais tarde, desaparece. Ao que se sabe, é esta cobertura que dá origem ao nome pelo qual é conhecido o gomo terminal: "pekoe", da palavra chinesa pak-ho, que significa cabelo ou penugem.
As flores da planta são pequenas, brancas, geralmente com 4 ou 5 pétalas, aromáticas e aparecem nas axilas das folhas em grupos de 2, 3 ou 4. O fruto é uma cápsula com 2 ou 3 cm de diâmetro. Dada a grande dispersão que a planta sofreu desde o início do seu cultivo até aos nossos dias e a livre hibridação entre os vários tipos geográficos, não tem sido fácil para os botânicos a descrição das variedades existentes.
E para quem pretende saborear esta bebida que já esta sendo considerada medicinal, vale lembrar: até a simplicidade do chá não dispensa alguns pequenos cuidados especiais. Recomenda-se guardá-lo bem acondicionado em local fresco e seco e, na hora do preparo, passar água fervente no bule e nas xícaras Para o chá verde, especialistas aconselham que a água esteja um pouco abaixo da fervura e, de preferência, nada de acrescentar açúcar. Preparar a bebida é simples: faça uma infusão com uma colher de sopa rasa da erva para cada xícara de água "quase" fervente.
Recentemente, foi lançado no mercado o chá branco, mais um derivado das folhas Camellia sinesis. Nesta versão, suas folhas ainda estão tenras e com uma plumagem branca, dando origem ao nome da bebida. No mercado também é possível encontrar o Ban-chá, uma variedade de chá verde produzido a partir de folhas mais velhas e rasteiras da Camellia sinensis.
Quando analisados quanto ao conteúdo de catequinas, unidades formadoras de polifenóis, podemos observar que os diversos tipos de chás têm quantidades muito diferentes dessas substâncias. Inclusive são variáveis essas concentrações em chás do mesmo tipo, produzidos por fabricantes diferentes. Assim é que o chá verde possui 40-80mg de catequinas por litro de infusão e o Ban-chá apenas 18mg/L. Quanto aos chás oxidados, o chá preto possui algo entre 20 e 60mg/L.
Por esta análise, o chá verde é muito superior ao chá preto. Caso essa superioridade se dê pela menor oxidação, então o chá branco pode mesmo ser superior, mas anda não temos estudos conclusivos quanto a isso. Os outros tipos de chá mais utilizados nos países ocidentais praticamente não contêm catequinas como os chá de ervas (erva mate, mate, erva cidreira, hortelã e boldo), de flores (camomila) e de frutos (morango e maçã).
As pesquisas realizadas em animais e em células isoladas em laboratório, os chamados estudos in vitro são unânimes em mostrar que os flavonóides dos chás têm atividade contra o câncer, impedindo o crescimento de tumores de vários órgãos e têm efeitos benéficos nos fatores de risco cardiovasculares. Também são muitos os trabalhos que mostram efeitos em animais de laboratório, com benefícios incontestáveis no que se refere à melhora do metabolismo dos carboidratos e prevenção do diabetes, aumento da queima de gorduras com redução e manutenção do peso desses animais, entre outros.
Há muita dificuldade em avaliar se esses efeitos podem ser reproduzidos em humanos. Aqui, ainda não há consenso, principalmente devido às muitas dificuldades metodológicas, pois os estudos existentes são de curta duração e se baseiam em relatos ou questionários respondidos pelos pacientes e esses procedimentos têm grande chance de gerar erros.
Além disso, os chás apresentam concentrações diferentes de polifenóis, de acordo com o solo onde foram cultivados e com o seu processamento. Há grande dificuldade em se provar a biodisponibilidade desses agentes no organismo humano em condições de consumo normal de chás, uma vez que os melhores resultados de pesquisas científicas foram alcançados com suplementos em cápsulas de polifenóis, em doses impossíveis de serem alcançadas com o consumo diário de chá.
Principais estudos em humanos
(1) Há fortes evidências de que os polifenóis do chá verde causem aumento do gasto energético e da queima de gorduras durante a atividade física. A intensidade desse efeito parece ser dose dependente, sendo maior em suplementações com altas doses de extrato de chá verde;
(2) Parece que os polifenóis do chá melhoram a sensibilidade à insulina e o metabolismo dos carboidratos, com efeito potencial na prevenção do diabetes;
(3) Quando avaliada a relação entre o consumo de chá verde em idosos japoneses e sua função cognitiva (memória, orientação no tempo e organização de tarefas simples) foi observado que os indivíduos que consumiam mais chás apresentavam menor tendência a desenvolverem alterações demenciais como o Mal de Alzheimer;
(4) A ingestão de 5 ou mais xícaras de chá verde foi relacionada à menor taxa de mortalidade, quando comparada à ingestão de menos de uma xícara em um grande estudo japonês. A redução foi de 16% e englobou todas as causas de mortalidade, menos aquelas causadas por câncer;
(5) Não existem estudos conclusivos em humanos em relação aos benefícios do chá verde na prevenção ou no tratamento do câncer;
(6) Os estudos clínicos em humanos sobre a influência do chá verde na prevenção de doenças cardiovasculares também são inconclusivos, com exceção de estudos epidemiológicos que revelaram menor mortalidade por todas as doenças, inclusive as cardiovasculares relatado no item (4). As maiores evidência de proteção nesse campo são os estudos em animais de laboratório e em células isoladas com relação à melhora de alguns fatores de risco cardiovasculares, diminuindo os fatores relacionados à formação da placa de gordura responsável pelas lesões vasculares que levam ao infarto;
(7) Suplementos de extratos de chá verde parecem exercer melhor os efeitos antioxidantes desses chás, uma vez que podem conter doses muito maiores de flavonóides, podendo ser úteis futuramente. Recentemente, as agências regulatórias da França e da Espanha suspenderam a comercialização de um produto para perder peso contendo extratos de chá verde devido à toxicidade da substância para o fígado.
Os chás da Camellia sinensis não são as únicas fontes de flavonóides, esses compostos estão presentes em igual ou até maiores concentrações em alguns chocolates, no vinho tinto e nas frutas vermelhas. A vantagem dos chás sobre os demais alimentos é sua baixa densidade calórica.
Ainda há muita desinformação e dúvidas a cerca da quantidade de flavonóides necessária para causar efeitos antioxidantes benéficos à nossa saúde. A melhor estimativa baseada em estudos realizados até hoje é que 150mg de flavonóides são necessários para se obter um efeito agudo e 500mg, nos casos de efeitos crônicos. Em média, após a infusão por 2 minutos, os chás apresentam 172mg de flavonóides em 235ml. Assim, o consumo de uma xícara poderá desencadear efeitos antioxidantes agudos e 3,5 xícaras seriam a medida para obtermos efeitos crônicos. Apesar disso, a melhor conduta, em termos de prevenção de doenças crônicas, é o consumo de uma grande variedade de alimentos fonte de flavonóides, sempre no contexto de uma dieta balanceada.
Prefira sempre o chá feito da própria folha e não chás em pó, garrafinhas ou caixinhas. Compre a folha e faça você mesmo.
Informações para fins de curiosidade, para melhor atende-lo procure um nutricionista (fisionutpaula@bol.com.br)
Você é um androide ou uma ginoide?
Quem é obeso?
Esta pergunta pode ter duas interpretações. Uma delas, de caráter diagnóstico: “qual o limite entre uma pessoa não obesa e uma pessoa obesa” e outra, de cunho epidemiológico: “quantos obesos existem em um ou outro estrato populacional”.
Analisarei, por ordem, primeiro como determinar o limite entre pessoas normais e pessoas com obesidade. Isso permitirá uma interpretação mais clara dos resultados dos estudos populacionais.
Qual o limite entre uma pessoa obesa e uma pessoa não obesa?
O limite entre peso normal (peso da população associado à menor mortalidade para altura) é arbitrário, podendo haver diferenças entre as populações estudadas. Pode-se estabelecer basicamente dois tipos de diagnósticos (ou limites) frente a um paciente: um diagnóstico quantitativo, que se refere à massa corpórea ou à massa de tecido adiposo e um diagnóstico qualitativo que se refere ao padrão de distribuição de gordura corporal, que por sua vez é um forte indicador da presença de adiposidade visceral.
Diagnóstico quantitativo
Índice de massa corpórea (Já estudado em artigo anterior.
Na prática clínica o cálculo do índice de massa corpórea (IMC ou BMI, de body mass index), também conhecido por Índice de Quetelet, que é o peso (em kg) dividido pelo quadrado da altura (em m) é ainda o mais utilizado. O IMC tem cálculo simples e rápido, apresentando boa correlação com a adiposidade corporal.
O IMC, porém, apesar de ter uma acurácia razoável na determinação da presença ou do grau de obesidade frente a inquéritos populacionais, apresenta alguns problemas quando utilizado individualmente no consultório. O IMC não é capaz de distingüir gordura central de gordura periférica, o IMC não distingue massa gordurosa de massa magra, podendo superestimar o grau de obesidade em indivíduos musculosos e mesmo edemaciados. De modo geral, esses problemas são facilmente contornados, uma vez que a inspeção e exame físico do paciente cabalmente denotarão se o aumento de massa deve-se a hipertrofia de musculatura ou edema. Como veremos adiante, algumas populações asiáticas apresentam aumento de adiposidade e agregam fatores de risco cardiovasculares mesmo na presença de IMC normal. Por isso, é necessário e prudente obter os limites entre subnutrição, peso saudável e os diversos graus de obesidade para cada população, particularmente frente a diferentes grupos étnicos que podem apresentar biotipo e conformação corpórea distintos.
Bioimpedância
A princípio aplicado apenas a nível experimental, mas que vem ganhando aceitabilidade na prática clínica, pelo desenvolvimento de aparelhos menores e mais baratos, a impedância bioelétrica de freqüência única é altamente precisa e de fácil utilização, permitindo avaliar com precisão a massa adiposa e a massa de tecidos magros. A impedância bioelétrica substituiu com vantagem o método da somatória da medida da espessura das pregas cutâneas que possui variabilidade inter e intra-examinador inaceitáveis. Aceitam-se como valores normais <25% de tecido adiposo para homens e <33% de tecido adiposo para mulheres.
A obesidade, além de provocar problemas estéticos sérios, é considerada uma doença severa, crônica e, até o momento, incurável, porém, controlável por ações médicas e nutricionais. Acometendo boa parte da população ocidental, com, caracteristicamente, super-oferta de alimentos calóricos e vida sedentária e competitiva, está sendo considerada uma pandemia que, junto com a depressão mental, vem sendo um grande desafio para a ciência neste início do terceiro milênio; de tal forma que o MiNISTÉRIO DA SAÚDE brasileiro determinou o dia 14 de outubro como o “DIA NACIONAL DE COMBATE À OBESIDADE”.
Inúmeras são as situações de doença relacionadas com a obesidade: dislipidemia (alteração no metabolismo do colesterol), erisipela, diabetes mellitus tipo 2, doenças osteoarticulares, pressão alta, arritmias cardíacas, trombose sistêmica e renal, tromboflebite superficial, apnéia obstrutiva do sono, colelitíase, câncer de mama, endométrio e ovário, câncer de esôfafo e estômago, hiperuricemia (gota), etc.
Ginoide X Androide
Dois são os tipos de obesidade: ginóide e andróide. A obesidade ginóide, mais comum entre as mulheres, tem, caracteristicamente a gordura concentrada nas coxas e nas nádegas, é chamada popularmente de obesidade em pêra. Já, na do tipo andróide, incidente mais nos homens, a gordura se localiza mais no abdomem, não superficialmente, mas entre suas vísceras, sendo conhecida como obesidade em maçã. Este último tipo de obesidade abdominal, até mesmo em um indivíduo com peso normal, está mais relacionada às doenças cardiovasculares e, portanto, é motivo de preocupação para os médicos, o que explica o porque, apesar das mulheres serem as maiores vítimas da obesidade, ela determine maiores prejuízos para os homens.
A relação da obesidade com a pressão alta é tão forte que, estima-se, 70% dos pacientes obesos hipertensos, deixam de sê-lo ao emagrecerem.
Pesquisas, demonstram ainda, que cerca de 40% dos homens que sofrem de ataques cardíacos e metade de mulheres com câncer de mama são obesos e que, de uma forma geral, os obesos tem, em média, seis anos a menos de vida, se comparados com a população geral.
Segundo a Associação Americana de Cardiologia, além do fumo, ausência de atividade física, hipertensão arterial, diabetes, dislipidemia, antecedentes familiares e sexo/idade, a obesidade é um fator de risco dos mais importantes, não só por si mas também por ser fator de risco para o desenvolvimento do diabetes, da dislipidemia e da hipertensão arterial (faça o teste de risco coronariano).
Apesar de incurável, a obesidade é passível de controle se você estiver estimulado e assitido por equipe profissional composta por 1 nutricionista (fisionutpaula@bol.com.br), 1 médico, 1 psicólogo, 1 professor de atividade física e um esteticista.
Para maiores esclarecimentos e um diagnostico mais realista e individual procure um nutricionista (fisionutpaula@bol.com.br)
Você sabe se está absorvendo calcio corretamente?
O cálcio (Ca) dietético é fundamental para a saúde óssea. Tanto o teor como a biodisponibilidade do elemento nos alimentos devem ser considerados.
Este é absorvido principalmente no jejuno e o pH baixo parece favorecer sua absorção, que é maior no crescimento, na gestação/lactação e na carência de Ca ou fósforo (P), e menor no envelhecimento. As maiores fontes, e com melhor absorção, são os laticínios bovinos. Outros alimentos apresentam concentrações elevadas de Ca, mas com biodisponibilidade variável: os ricos em ácidos oxálico e fítico apresentariam uma menor absorção, enquanto que os ricos em carboidratos teriam uma absorção maior. Por apresentarem uma biodisponibilidade do Ca mais próxima da do leite bovino, o leite de outros animais, o de soja enriquecido e alguns vegetais, em quantidades adequadas, poderiam ser usados como alternativas a este.
O CRESCIMENTO E A MANUTENÇÃO do tecido ósseo dependem de uma grande variedade de fatores genéticos e ambientais. A hereditariedade contribui com cerca de 60 a 70% da expressão fenotípica da densidade mineral óssea (DMO), um dos mais importantes marcadores da saúde do osso. Por outro lado, fatores ambientais tais como dieta e estilo de vida contribuem com 30 a 40% da DMO. A possibilidade de alteração destes fatores ambientais, com conseqüente melhora do tecido ósseo, torna importante a caracterização do efeito dos mesmos sobre o esqueleto. Um dos fatores ambientais de maior relevância para a saúde óssea é o teor dietético de cálcio (Ca).
Por outro lado, ao discutir-se o papel do Ca dietético sobre o osso, não se pode ignorar a relevância de fatores que influenciam na sua absorção e utilização. Desta forma, a influência de outros fatores da dieta, como a presença de "moduladores" da absorção e/ou utilização do elemento Ca merecem atenção. Da mesma forma, aspectos próprios de cada indivíduo podem influir sobre a biodisponibilidade do elemento e, conseqüentemente, sobre o metabolismo ósseo.
Considerando-se o papel do teor e absorção do Ca dietético na manutenção da saúde geral dos indivíduos, bem como na prevenção e tratamento de doenças tais como a osteoporose, o objetivo do presente artigo é sumarizar os principais fatores relacionados ao aproveitamento do Ca presente na dieta, destacando os alimentos com melhor biodisponibilidade do elemento.
Absorção de cálcio durante a vida
A absorção e os requerimentos de Ca variam conforme a faixa etária e as condições clínicas dos indivíduos (tabela 1) (10). Em geral, quanto maior a necessidade e menor o fornecimento dietético, mais eficiente será a absorção. O aumento das necessidades do elemento encontrado em situações como crescimento, gravidez, lactação, deficiência de cálcio, e na atividade física que resulta em alta densidade óssea, intensifica a absorção de Ca.
Infância
Na infância, o Ca é necessário para a mineralização e crescimento ósseo adequados. A quantidade real de Ca necessária depende, além da idade da criança, das taxas individuais de absorção e de outros fatores dietéticos. Também a retenção de Ca é variável nos indivíduos. Nas crianças entre 2 e 8 anos de idade, por exemplo, totaliza aproximadamente 100 mg/dia.
Gravidez e lactação
Na gestação ocorrem mudanças no metabolismo de Ca que favorecem a transferência deste elemento para o feto, incluindo alterações nos hormônios reguladores do elemento. A taxa de absorção intestinal é aumentada, principalmente a partir do 2º trimestre, de 27% (em mulheres não gestantes) para 54% no 5º ou 6º mês de gestação, sendo de 42% ao termo (40ª semana gestacional). Também estão aumentados a reabsorção renal e o turnover do Ca ósseo, favorecendo o atendimento dos requerimentos de Ca e a mineralização óssea fetais. Na gestação, também é observado um aumento de Ca urinário, provavelmente devido ao aumento da taxa de filtração glomerular .
Menopausa/envelhecimento
A absorção de Ca, particularmente a absorção ativa, declina com o passar da idade (6,16). Este declínio pode ser causado por deficiência dietética e diminuição endógena na produção de vitamina D. Esta diminuição da produção é devida, em parte, à menor exposição solar nos grupos etários mais avançados. Além disso, com o processo de envelhecimento, ocorrem piora da função renal e diminuição da produção de vitamina D, com conseqüente hiperparatireoidismo secundário .
Influência de fatores dietéticos
A eficiência da absorção de Ca é afetada pela presença intraluminal de outros componentes dietéticos. Cerca de 30% do Ca dietético está biodisponível nos alimentos. Esta biodisponibilidade refere-se à digestibilidade e absorção do elemento. A digestibilidade pode ser comparada com solubilidade ou mais precisamente solubilização. Digestibilidade e solubilidade para todos os nutrientes têm sido discutidas. Aminoácidos e pequenos peptídeos presentes na dieta não costumam alterá-las. Por outro lado, muitas gorduras, carboidratos complexos e alguns minerais podem influenciar tanto na digestibilidade como na biodisponibilidade do Ca. Já alguns produtos industrializados e enriquecidos, como, por exemplo, a farinha de trigo, apesar de poderem conter Ca, apresentam uma pior biodisponibilidade quando comparados ao leite.
Vitamina D
Como referido anteriormente, a ação da vitamina D é necessária para que ocorra uma adequada absorção intestinal de Ca. Como este nutriente também está disponível a partir da ação da luz solar nos tecidos subcutâneos, a quantidade necessária a partir de fontes dietéticas depende de fatores não dietéticos, tais como fatores
Fibras
Nos últimos anos, vem sendo aumentada a indicação de alimentos ricos em fibras na dieta. Embora isso seja interessante do ponto de vista das dislipidemias, constipação e diabetes mellitus, pode prejudicar a absorção de diversos minerais, entre os quais o Ca.
Álcool
Vários estudos já foram realizados para confirmar se a alta ingestão de álcool causaria uma interferência na biodisponibilidade do Ca. Esses estudos concluíram que não há influência direta da ingestão de álcool sobre a absorção de Ca. Contudo, o álcool, quando ingerido em grandes quantidades, exerceria outras ações deletérias sobre o organismo com relação ao metabolismo do Ca e ao esqueleto.
Cafeína
Existem muitas controvérsias sobre a influência da cafeína na biodisponibilidade do Ca e no aumento da perda mineral óssea. Rapuri e cols. verificaram, em estudo rea lizado em mulheres menopausadas, que uma ingestão maior que 300 mg de cafeína por dia causaria uma perda de Ca a nível ósseo.
A maioria dos estudos não é conclusiva sobre a influência da cafeína na biodisponibilidade do Ca dietético, mas sugere que a mesma exerceria um efeito semelhante ao álcool, causando uma maior estimulação da excreção do Ca a nível renal e uma maior desmineralização óssea.
Concluindo...
Considerando-se o papel que o Ca representa para a manutenção da saúde óssea e a importância da obtenção desta de forma menos invasiva e intervencionista possível, a relevância da dieta no fornecimento dos requerimentos diários do elemento deve ser ressaltada. Assim, este artigo objetivou sumarizar os principais fatores relacionados ao aproveitamento do Ca presente nos alimentos, destacando aqueles com melhor biodisponibilidade do mineral.
O teor e a biodisponibilidade do Ca variam muito nos diversos alimentos, sendo que um grande número de fatores influencia no aproveitamento do elemento presente nas refeições. O leite de vaca e derivados se constituem nas fontes mais ricas e com maior percentual de absorção do mineral. Porém, alguns outros alimentos, quando ingeridos em quantidades adequadas, podem contribuir consideravelmente para o seu fornecimento, de forma aproveitável, aos indivíduos. Assim, o leite de outros animais (como cabras e ovelhas, por exemplo) e os queijos e iogurtes feitos a partir deste leite, poderiam ser usados em porções equivalentes às dos laticínios de origem bovina, como substitutos. Já o leite de soja enriquecido com Ca se constituiria em uma alternativa interessante, desde que fossem adequados os volumes das porções à biodisponibilidade do elemento. Outros alimentos como o feijão branco, o brócolis, a couve e os peixes pequenos inteiros, poderiam ser utilizados em associação com produtos de maior teor / biodisponibilidade para atingir-se as metas dietéticas adequadas de Ca nos indivíduos que não querem ou não podem ingerir o leite de vaca.
Estas informações são para fins de curiosidade, para maiores esclarecimentos e tratamento dietetico, procure um nutricionista. (fisionutpaula@bol.com.br)
domingo, 24 de janeiro de 2010
Saiba o seu IMC - Indice de Massa Corporal.
O que é IMC?
É IMC é uma sigla utilizada para Índice de Massa Corporal que é um parâmetro usando para saber se seu peso está adequado para sua altura.
Como Calcular o meu IMC?
O cálculo do IMC é feito dividindo o peso (em quilogramas) pela altura (em metros) ao quadrado.
Calculando o IMC
É simples calcular o seu IMC.
Por exemplo, se o seu peso é 50kg e a sua altura é 1,60m, a fórmula para calcular o IMC ficará:
1º passo -)1,60m x 1,60m = 2,56
2º passo -)50kg/ 2,56 (resultado da sua altura ao quadrado) = 19,53
3º passo -) Compara o valor do seu IMC com a tabela para saber seu estado nutricional, nesta caso o IMC indica eutrofismo.
Resultado Situação
Abaixo de 17 Muito abaixo do peso
Entre 17 e 18,49 Baixo peso
Entre 18,5 e 24,99 Peso normal
Entre 25 e 29,99 Sobrepeso
Entre 30 e 34,99 Obesidade I
Entre 35 e 39,99 Obesidade II (severa)
Acima de 40 Obesidade III (mórbida)
Caso esteja com sobrepeso ou obesidade ou mesmo baixo peso...procure um nutricionista. (fisionutpaula@bol.com.br)
Nutrição no combate a celulite!
As recomendações para diminuir o consumo de sal, açúcar, refrigerantes, frituras, aumentar a ingestão de água, não usar roupas apertadas... blá, blá, blá, blá... já são bem conhecidas, entretanto, vale ressaltar alguns pontos relevantes: ter celulite não significa obrigatoriamente ser gordinha. Apesar da ocorrência de celulite estar, também, relacionada ao sobrepeso e ao efeito sanfona (engorda/emagrece/engorda), é possível vermos mulheres acima do peso saudável com bem menos celulite do que mulheres magras. Isso porque a hidrolipodistrofia ginóide (celulite) está mais relacionada a uma insuficiência no sistema veno-linfático (circulação)
A famosa celulite é, cientificamente, chamada de lipodistrofia ginóide. Muitos profissionais acreditam que sua causa esteja relacionada com o acúmulo de substâncias residuais nos tecidos, provocada por uma dieta desequilibrada, rica em alimentos refinados e pobres em frutas, legumes e verduras. Os depósitos de água, gordura e impurezas em algumas regiões do corpo dão a aparência da celulite, que fica mais evidente quando a pele é pressionada.
Para combater este inimigo, não basta recorrer aos tratamentos estéticos e aos cremes, é essencial haver uma reeducação alimentar para que os resultado sejam os esperados. A estética e a nutrição são assim dois aliados de peso quando toca a resolver este problema.
A classificação desta lipodistrofia ocorre de acordo com os seus estágios. O grau I é a fase oculta ou de predisposição e pode ser reversível. No grau II, a celulite começa a ser visível, porém, também pode ser reversível. Já no grau III, observa-se a etapa um pouco mais avançada, porém ainda passível de tratamento e pode ser reversível. A fase irreversível da doença acontece no grau IV, quando já não há mais resposta para o tratamento devido à presença do líquido rico em proteínas e lipídeos nos membros inferiores, causando um desconforto visual e até dores .
Esta patologia geralmente acontece nas mulheres devido ao hormônio estrogênio que faz com que elas acumulem mais gordura do que os homens na região do quadril e coxas. A celulite causa grande desconforto estético e angústia; à medida que a pele envelhece, a superfície torna-se mais fina e menos elástica tornando a celulite mais evidente, por isso, é recomendado evitar a exposição excessiva ao sol a fim de manter a elasticidade da pele .
Como tratamento, muitas pessoas recorrem à lipoaspiração, injeções e tratamentos elétricos, porém, nenhum deles possui os prometidos efeitos duradouros As condutas que devem ser adotadas pelo paciente estão relacionadas às mudanças de hábitos, como: dietas adequadas, prática de atividade física, atenção aos erros alimentares e melhora da função intestinal e também à prática de exercícios físicos.
A dietoterapia, neste caso, tem como objetivo a redução do tecido adiposo, a regulação do trânsito intestinal e a diminuição da retenção hídrica. A dieta deve ser pobre em gorduras e rica em frutas, legumes, e verduras. Importante, também, substituir os carboidratos simples pelos complexos (integrais) e ficar atento ao consumo de fibras (25 a 30g/ dia). As fibras insolúveis reduzem o tempo do trânsito intestinal, diminuindo a pressão abdominal e com isso, melhoram o sistema circulatório dos membros inferiores, além de não favorecer a reabsorção do estrógeno na forma ativa. A perda de peso também pode ser interessante para estes casos, porém ela deve acontecer de forma lenta para não agravar o problema .
A celulite pode ser tratada, amenizada e prevenida por meio de uma alimentação saudável, prática de exercícios físicos e cuidados dermatológicos .
Existem alimentos que ajudam a limpar o organismo, e que melhoram a circulação sanguínea bem assim como outros problemas que agravam a celulite. Temos por exemplo as algas, que são uma fonte de iodo e que como tal equilibram o trabalho da tiróide, evitando desiquilíbrios hormonais; o arroz integral, que contém fibras e minerais que favorecem a digestão do açúcar e o funcionamento dos intestinos; a aveia, que reorganiza as fibras de sustentação da pele e previne a formação das depressões cutâneas; o azeite, com uma acção anti-inflamatória; os legumes verdes escuros, que melhoram a circulação e ajudam a desintoxicar o organismo; a maçã, uma excelente fonte de pectina, uma fibra que neutraliza as toxinas presentes no organismo.
Confira a seguir algumas dicas:
Preferir fontes magras de proteína, como omeletes feitos somente com a clara, aves, peixes e carnes vermelhas magras, como o lagarto, a maminha e o filé mignon;
Consumir, diariamente, frutas, legumes e verduras;
Preferir alimentos integrais, pois são boas fontes de fibras e ajudam a diminuir a absorção das gorduras, além de contribuir para a regulação do intestino;
Prefira alimentos que não contêm sal na sua formulação como margarina sem sal, vegetais em geral e temperos naturais, pois o sal favorece a retenção de líquidos e, assim, agrava a gordura localizada;
Evite os refrigerantes e as bebidas alcoólicas; prefira sucos naturais ou água.
Substitua as frituras por preparações grelhadas, assadas ou cozidas;
Beba 2 litros de água por dia;
Evite alimentos ou preparações gordurosas, como feijoada, pizzas, molhos gordurosos, queijos gordos, pães e bolachas recheadas, chantilly, biscoitos amanteigados e sorvetes.
Para quem gosta de chá há também excelentes notícias, pois estes são também muito benéficos no tratamento da celulite. Existem para o efeito chás desintoxicantes e chás anticelulíticos. No primeiro caso incluem-se o chá de salsa parrilha, de dente de leão, de alecrim e o chá verde, todos eles diuréticos e eliminadores de toxinas. No que toca aos chás anticelulíticos, o chá cavalinha, de castanha da Índia e o chá de menta. O truque é diversificar, para que o organismo não crie hábitos e o chá deixe de fazer efeito.
Um de seus maiores aliados na luta contra a celulite é o iodo. Ela é a matéria-prima que dá energia à tireóide, a glândula que determina o índice do processo metabólico que queima o alimento para transformá-lo em energia. Essa combustão é importante porque qualquer alimento que não seja queimado de maneira apropriada pode acabar sendo armazenado como gordura indesejável, levando à celulite. Muitos alimentos deliciosos são ricos em iodo, portanto buscar conhece-los e ingerir com moderação é importante
O consumo exagerado do sal pode contribuir para a formação de celulite. É muito importante, portanto, que a ingestão de sal seja restringida o mais possível, para facilitar a eliminação dos líquidos. Isso significa não só evitar salgar demais os alimentos naturalmente salgados, como anchovas, picles, bacon etc.
Já a água é fundamental na luta contra a celulite. Quanto mais água você tomar, tanto mais ativos serão os seus rins na limpeza de seu corpo, eliminando os resíduos pela urina. Sua dose diária de água deve ser de seis a oito copos, sempre tomados entre as refeições.
Mitos:
O gás de águas e refrigerantes não têm nada a ver com celulite, pois é dissolvido
no estômago.
Temperos picantes só fazem mal para quem tem gastrite.
Colágeno e gelatina em pó, folha ou cápsula não combatem a celulite, pois são destruídos pelos ácidos do estômago.
Informações para fins de curiosidade, para melhores informações e uso correto de cada alimento, procure um nutricionista (fisionutpaula@bol.com.br)
Oleo de coco, você conhece?
O que é óleo de coco?
O coco é um alimento subestimado na alimentação moderna. Trata-se primariamente de um alimento funcional.
Alimentos funcionais são aqueles que promovem benefícios à saúde que vão além da simples função nutritiva e é
exatamente o que o coco e seus produtos (coco desidratado e óleo de coco) são.
A gordura do coco leva à normalização dos lipídeos (gorduras) corporais, protege o fígado dos efeitos do álcool e
aumenta a resposta imunitária contra fungos, bactérias e protozoários; também se mostrou benéfica no combate aos
fatores de risco para doenças cardíacas. Uma dieta rica em óleo de coco não aumenta o colesterol e nem o risco de
mortalidade ou morbidade por doença coronariana, uma vez que, tem a propriedade de aumentar a fração HDL do
colesterol (“colesterol bom”).
O óleo do coco é livre de gordura trans e possui alto teor de ácidos graxos de cadeia média (ácido láurico), idênticos
aos encontrados no leite humano.Além do mais, reduz o risco de doença cardíaca e coronariana, reduz o risco de
câncer, regulariza o ritmo intestinal, ajuda a controlar o diabetes, aumenta os níveis de energia, melhora a digestão e
absorção de nutrientes, aumenta o metabolismo, ajuda na perda de peso (ação “fat burner”), ajuda a prevenir a
osteoporose, mantém a pele macia e previne o envelhecimento precoce.
Uso e efeito
A melhora começa a aparecer após a segunda semana de consumo.A recomendação é de 3 colheres (sopa), distribuídas ao longo das refeições.Ele pode também ser utilizado como tempero de saladas, misturado ao iogurte, em shakes, passado em torradas, etc.
Se ocorrer diarréia, deve-se diminuir a dose.
A substância pode ser tomada pura ou misturada aos alimentos ou em substituição a outros óleos, que perdem as características quando submetidos ao calor. "O óleo de coco é muito resistente à alta temperatura e não elimina suas propriedades quando aquecido".
Na hora da compra, fique atenta! O óleo não deve ser submetido a processo de refinação. Quando refinados, perdem seus antioxidantes e alguns ainda são hidrogenados, transformando-se nas gorduras trans, estas, sim, muito nocivas à saúde.
O óleo pode ser encontrado em lojas de produtos naturais e orgânicos.
Estas informações são para fins de curiosidade, para maiores esclarecimentos e uso correto procure um nutricionista (fisionutpaula@bol.com.br)
Farinha de linhaça.
Na semente de linhaça estão presentes proteínas, carboidratos, vitaminas, fibras e ácidos graxos poliinsaturados (Ômega 3 e Ômega 6), assim considerada um alimento funcional.
A semente de linhaça é a mais rica fonte de Ômega 3 existente na natureza
COMPONETES E BENEFÍCIOS
Mais rica fonte de ômega 3 encontrada na natureza.
Benefícios: prevenção de doenças cardiovasculares, previne e melhora os sintomas de depressão, auxilia para melhor funcionamento do cérebro (atenção e memória), ajuda na redução do colesterol ruim, na diabetes, osteoporose, redução de peso, possui propriedades anticancerígenas, principalmente em relação ao câncer de mama e cólon, é ótimo para um bom aspécto da pele.
Seu uso contínuo pode proporcionar aumento da defesa do organismo e redução do ritmo de envelhecimento celular.
Omega 6 Benefícios: reduz os sintomas do climatério e evita doenças relacionadas. Ótimo anti-inflamatório natural: diminuição dos sintomas para quem sofrem de eczema atópico, dermatite, neuropatía diabética, dor no peito, símdrome pré-menstrual, artrite reumatóide, pressão arterial elevada, e inflamações gerais.
Contém vitaminas B1, B2, C, E e Caroteno e minerais como ferro, zinco, alguma quantidade de potássio, magnésio, fósforo e cálcio.
QUAL MELHOR FORMA DE INGERIR?
Basta 1 colher de sopa da farinha de linhaça diariamente. O efeito benéfico é progressivo então deve virar um hábito em sua alimentação.
A semente de linhaça moída trás mais benefícios nutricionais que a semente inteira, que possui uma casca dura, difícil de digerir.
Você pode comprá-la já triturada (farinha de linhaça) ou bater as sementes no liquidificador. Depois, guarde-a em refrigerador, e deixe fora da luz. Desta forma, a utilização será ainda melhor.
A linhaça pode ser utilizada em iogurtes, saladas, sucos, vitaminas, misturada à cereais, massas de pães e bolos e em todos os outros alimentos.
Uma outra forma de conseguir os benefícios da linhaça é consumir o óleo de linhaça, que é extraído da semente inteira, usando métodos de extração desenvolvidos especialmente para este fim (a frio). O produto obtido é engarrafado (para ser usado em saladas ou pratos frios) ou colocado em cápsulas gelatinosas, sendo utilizado como suplementação de ômega-3.
Veja a composição nutricional de 15 g da Semente de Linhaça:
Valor calórico 43 Kcal
Carboidratos 1 g
Proteínas 2 g
Gorduras totais 3 g
Gorduras Saturadas 0 g
Gorduras Trans 0 g
Fibra alimentar 3 g
Ômega-3 58%
Ômega-6 16 %
Sódio 7,8 mg
Estas informações são para fins de curiosidade, para melhor conhecimento e uso adequado dos alimentos, procure um nutricionista. (fisionutpaula@bol.com.br)
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